Os gases de efeito de estufa
Alguns gases contaminadores presentes na atmosfera permitem a passagem da radiação solar de curta longitude de onda (ultravioleta, visível e infravermelha) emitida pelo Sol para a Terra, que entretanto retêm a radiação de larga longitude (infravermelha), denominada também como radiação térmica, emitida de novo pela Terra até ao espaço exterior. A estes efeitos, a Terra, que pode considerar-se um corpo negro à temperatura de 288 K (15ºC), emite radiação entre as longitudes de onda de 5 a 90 μm, com um máximo de potência por volta de 10 μm.
Denominam-se Gases de Efeito de Estufa GÉIS (sigla de denominação espanhola) aqueles que retêm a radiação terrestre. Entre os mais importantes enumeram-se o vapor de água H2O, o dióxido de carbono CO2, o metano CH4, o óxido nitroso N2O e o ozono O3. Além destes gases contaminadores, denominados irradiantemente ativos, existem outros gases, como os óxidos de nitrogénio NOx, o dióxido de enxofre SO2 e o monóxido de carbono CO, que atuam de forma indireta sobre a mudança climática, por meio de complexas reações químicas e fotoquímicas. Também os hidrocarbonetos halogéneo HHs (CFCs, HCFCs e inclusive, os HFCs) têm um potente efeito invernador. No total foram identificados, até hoje, cerca de quarenta GEIs, todos eles em concentrações muito pequenas quando se comparam com os constituintes principais da atmosfera, nitrogénio e oxigénio.
Texto cedido por S & P Portugal, Unipessoal, Lda.
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