Com efeito, se compararmos os valores de investimento disponíveis em Portugal, com os valores recorrentes em ações de carácter preventivo, em diversos países europeus, tais como a França, a Alemanha ou mesmo nos Países Nórdicos, as diferenças são gritantes.

De facto, o histórico que temos neste tipo de registos, não nos é de todo benéfico e para isso também contribui a cultura existente no nosso país, que não é tanto preventiva como corretiva e se deve um pouco à filosofia vigente do “deixa andar” e que ainda grassa no nosso país, sendo um problema recorrente e persistente, desde há já muito tempo.

A falta de recursos financeiros e a sua deficiente orientação são também dois fatores adicionais e pertinentes, que se refletem no baixo investimento em ações de revisão, conservação e manutenção periódica preventiva.

É do domínio público geral e faz parte do senso comum, sendo defendido também por todos os especialistas, que as manutenções preventivas são essenciais para a deteção atempada dos diferentes e diversos tipos de problemas técnicos, permitindo assim a resolução imediata dos mesmos, impedindo que estes se adensem e venham a provocar posteriores avarias técnicas de muito maior calibre, com custos de reparação associados muito mais elevados e tempos de indisponibilidade necessariamente maiores.

Ao mesmo tempo, com as revisões preventivas adequadas, otimiza-se o funcionamento dos equipamentos e permite-se que a sua atuação esteja e seja sempre maximizada, com vista ao total cumprimento das suas funções e obrigações técnicas associadas.

Um check-up técnico é, por isso, fundamental e torna-se tão mais importante e necessário, quanto mais críticas forem as cargas associadas aos equipamentos aqui em causa ou quanto mais significativas forem as potências envolvidas.

A programação das tarefas de manutenção, a sua periodicidade e o cumprimento escrupulosos dos timings e das datas previstas, para as ações técnicas de revisão, é fundamental para que consigamos manter os equipamentos a funcionar a 100% e para otimizarmos a sua esperança média de vida, assim como para conseguirmos o aumento do MTBF e a diminuição do MTTR, em caso de ocorrência de avaria técnica efetiva.

CTEL – Companhia de Tecnologias de Empresa, Lda.

Para ler o artigo completo faça a subscrição da revista e obtenha gratuitamente o link de download da revista “o electricista” nº 87. Pode também solicitar apenas este artigo através do email: a.pereira@cie-comunicacao.pt.