O estudo de seletividade e backup para sistemas elétricos industriais é um produto cada vez mais frequente nas engenharias do país. Cada vez mais, o cliente final pretende que a sua instalação cumpra as normativas vigentes e seja projetado para que os problemas elétricos sejam minimizados, ou até extintos.
A seletividade é uma ferramenta que foi desenvolvida ao longo do tempo, com o intuito de prevenir a queda de produtividade, aumentar a fiabilidade, a proteção e ajudar no dimensionamento correto das proteções das cargas de uma instalação. Os estudos de seletividade tiveram o seu início, principalmente, devido ao constante crescimento das cargas indutivas, como os motores, e devido à grande evolução destes, que ao aumentar consideravelmente a sua potência, elevaram os riscos das instalações elétricas.
Introdução e objetivos
Quando estudamos a seletividade de um circuito elétrico queremos determinar quais as características técnicas dos equipamentos de proteção que serão necessárias, de forma que quando ocorra um curto-circuito, somente o dispositivo mais próximo da falha atue, isolando a menor quantidade possível de equipamentos e sistemas, elétricos da instalação. Obtendo o menor tempo de resposta possível, ou seja, o tempo de atuação do sispositivo de proteção deve ser levado em conta ao longo do estudo promovendo, assim, a proteção mais ampla de sistemas e equipamentos.
A associação de 2 disjuntores, onde o disjuntor a jusante tem o seu poder de interrupção diminuído em função do disjuntor a montante, é um conceito chamado backup e pode ser utilizado para aperfeiçoar os estudos de seletividade. Assim não devemos olhar o circuito somente “de parte a parte”, mas sim como um todo. Utilizando os conceitos de backup, podemos dimensionar o circuito de maneira melhor e mais eficiente.
Moises Quatrin
ABB, S.A.
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