Se a tensão de curto-circuito for diferente, obviamente passará mais corrente pelo transformador que tem menor potência de curto-circuito provocando a atuação das proteções de máxima corrente, ficando o outro a alimentar a carga sozinho.

Como consequência da situação, o 2.º transformador não suportará a carga (tensão) e será também colocado fora de serviço devido à atuação das proteções.
Admite-se que, na pior das hipóteses, possa haver uma variação de cerca de 10% de tolerância.
1. Possuírem o mesmo grupo de ligações internas
A condição fundamental para que os transformadores possam trabalhar em paralelo, é que os terminais que se ligam entre si, se encontrem em todos os instantes ao mesmo potencial. A forma como é executada a ligação do neutro num enrolamento em estrela que definirá o respetivo diagrama vetorial.
A ligação em estrela apenas admite duas forma de realização, enquanto nas ligações em triângulo e em zig-zag, podem ser efetuadas quatro formas de ligação em cada uma.
Cada uma destas possibilidades, quando aplicadas ao primário e ai secundário, origina uma determinada polaridade e um determinado desfasamento.
Hilário Dias Nogueira
com o patrocínio de IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.
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