Vamos assumir que constrói a melhor máquina de automação industrial até hoje fabricada. O mercado de automação fica interessado na sua nova invenção e recebe pedidos dessa máquina, de fábricas de todos os cantos do mundo… Portugal, Suécia, Japão, Alemanha, China, Brasil (para citar apenas alguns). O problema é que todas estas fábricas usam diferentes controladores e diferentes redes industriais e a sua máquina terá de comunicar com todas estas redes.
Como é que pode conseguir conetividade multi-rede de uma forma que seja adaptável ao seu próprio sistema? Aqui está um guia para as cinco principais formas de ligação de dispositivos ou máquinas a redes industriais…
5 formas de se ligar a uma rede. Prós e contras:
Construir o dispositivo de ligação de raiz
Esta é a escolha se quisermos ter o controlo total da solução. Terá de ser executado todo o design do hardware, construção e assemblagem de todas as peças necessárias. Terá de desenvolver todo o software necessário que permita a comunicação entre o seu sistema e a rede. Se optar por esta solução deverá adquirir e construir conhecimento das redes definidas nos seus equipamentos, bem como das redes industriais onde vai ter que se ligar.
A desvantagem é que irá necessitar de muito tempo para desenvolver o projeto, com recursos alocados a partir do seu corpo de competências internas ( que não vão estar a trabalhar na melhor máquina de todos os tempos). Deverá ainda acompanhar as evoluções, de todas as redes, e sempre que receber uma solicitação para uma nova rede deverá começar este processo novamente.
Eng.º Nuno Dias
Gestor de produto na F.Fonseca S.A.
Fonte: The Guide to connecting automation devices to industrial networks – HMS
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