Revista o electricista

inversores de rede motorizados

inversores de rede motorizados

Os inversores de rede motorizados são sistemas essenciais numa instalação elétrica, especialmente nos serviços e indústria.

Os inversores de rede motorizados são sistemas essenciais numa instalação elétrica, especialmente nos serviços e indústria. Estas soluções asseguram uma ótima gestão da energia, e um correto basculamento para uma rede de socorro, em função das condições das alimentações presentes.

De acordo com a IEC 60947-6-1, para a inversão motorizada encontramos 2 soluções distintas, a RTSE e a ATSE. A primeira conhecida por RTSE (Remotely operated Transfer Switching Equipment) podemos designar como Aparelho de Transferência Comandado Remotamente. Estes aparelhos ou sistemas para que funcionem autonomamente necessitam de um controlador externo que analise as condições da rede elétrica. Colocando de uma maneira mais simples, é um sistema que permite o basculamento entre duas redes, em que o mesmo está encravado mecanicamente, mas que necessita sempre de ordens externas para alterar a sua posição.

O segundo ATSE (Automatic Transfer Switching Equipment) que podemos designar como Aparelho de Transferência Comandado Automaticamente difere do primeiro pela razão de possuir um controlador integrado. É um aparelho completamente autónomo, que não necessita de componentes extras para operar. Em qualquer dos casos, para efetuar uma inversão entre rede e grupo, de uma forma automática e segura, é sempre necessário ter em atenção alguns fatores antes da colocação em serviço:

  1. Um controlador (externo ou integrado) que permita medir a tensão, frequência e sentido da rotação de fases em cada fonte de alimentação para garantir uma inversão segura para os restantes equipamento elétricos.
  2. Os aparelhos de corte e seccionamento destas alimentações deverão permitir efetuar uma manobra e devem informar o seu estado ao inversor e, ao mesmo, prever um encravamento elétrico e mecânico que impossibilite a entrada das duas fontes em simultâneo.
  3. Ter em atenção que o primeiro produto a jusante tem que ter um poder de corte adequado à maior corrente de curto-circuito que possam surgir no local, quer seja do grupo ou da rede, mas ao mesmo tempo, garantir que a corrente mínima de curto-circuito dada pela outra fonte, esteja na zona de atuação magnética.

Controladores automáticos e a sua utilização

Existem vários modelos de controladores disponíveis e o princípio de funcionamento é muito semelhante entre eles. Recomenda-se, sempre que possível, produtos com interface, para permitir a visualização do estado das alimentações, por forma a facilitar a sua configuração, comissionamento e também manutenção do sistema.

Os controladores automáticos vão ser o cérebro da instalação, e por esta razão, precisam de recolher informação de vários pontos da instalação, tais como a presença e valores de tensão de cada fonte, a frequência e sentido da rotação de fases, o estado atual dos produtos a atuar (Aberto ou Fechado), por forma a darem a ordem a cada aparelho de corte.

A leitura dos parâmetros elétricos (tensão e frequência), deverá ser sempre a montante do dispositivo a comandar. Este controlador deverá ter hipótese de ponto zero, para garantir que no momento da comutação não estejam as duas fontes, em simultâneo, ligadas.

Hager – Sistemas Eléctricos Modulares, S.A.
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