Atualmente, mais da metade da população mundial vive nas áreas urbanas e espera-se que 2,5 bilhões de pessoas migrem para as cidades até 2050. Globalmente, é o equivalente a construir 30 cidades do tamanho de Paris a cada ano durante os próximos 30 anos. Espera-se que o mercado de cidades inteligentes cresça 20% em apenas 5 anos e o desafio para os proprietários dos edifícios e os planeadores de cidades é criar mais soluções de eficiência energética, integrando fontes de energia renováveis e conveniência para os ocupantes e utilizadores. Com este cenário, o consumo global de eletricidade aumentará 60% nos próximos 20 anos, e cerca de 60% dessa eletricidade será usada nos edifícios.
A solução: transformar o edifício em “inteligente” ajuda tanto o meio ambiente como o seu negócio. Os proprietários desses edifícios podem ter custos de energia reduzidos enquanto reduzem as emissões de CO2 ao reduzir o consumo de energia nessas propriedades. Os futuros edifícios contarão com mais sistemas de gestão de energia e ativos, aproveitando soluções digitais baseadas na arquitetura comum e os dispositivos da “Internet das Coisas” conectados às redes específicas.
Se está pronto para investir em soluções inovadoras de gestão de energia e ativos, fique com quatro dicas para ajudá-lo a alcançar essa experiência:
1. Controlo o uso de energia nos seus edifícios
Primeiro, identifique os sistemas de construção que usam mais energia. Cada edifício tem o seu próprio perfil de uso de energia, e por isso é simples controlar e entender quanta energia que cada sistema existente no edifício precisa. Por exemplo, nos edifícios industriais, o consumo de energia está principalmente associado a equipamentos industriais e infraestruturas dedicadas aos processos de produção. Depois de monitorizar os parâmetros como potência máxima e a qualidade de energia, e analisar que energia utilizam os sistemas, entenderá o impacto no consumo de energia. A próxima etapa é implementar estratégias de controlo para poupar energia. Durante a fase de monitorização, é recolhida e analisada a informação de fontes heterogéneas. Tem um potencial não expresso de informação energética em forma de Big Data.
2. Implemente um sistema de gestão de energia
Esse potencial pode ser explorado com a implementação de uma ferramenta poderosa, capaz de armazenar e processar uma grande quantidade de dados do sistema elétrico.
Baseado em Big Data, identifica poupanças e permite que se faça melhorias no uso de energia. Os proprietários desses edifícios, que gerem a energia e as instalações terão um maior acesso e mais detalhado ao sistema de energia graças à disponibilidade do histórico de dados e informações em tempo real através dos dispositivos móveis, por exemplo. Um dos maiores benefícios deste sistema é a capacidade de se ter acesso, sem problemas, de um edifício inteligente a vários, na direção de lojas ou filiais com várias redes, oferecendo uma solução personalizada de acordo com as necessidades de cada local. Os componentes inteligentes conectados a uma arquitetura comum podem fornecer relatórios e análises sobre edifícios, ativos e áreas que desperdiçam parte da energia.
3. Planifique as suas próximas ações
Imagine que tem acesso a um ecrã que envia quando um componente falha. ou pense numa solução que reúne uma grande quantidade de dados de diferentes componentes em todo o sistema de distribuição de energia e que de uma maneira muito simples e abrangente permite ao gestor de energia ver os custos dos edifícios separados e comparar o seu desempenho. O sistema também pode decidir centrar a manutenção no edifício com os custos mais altos ou substituir ou reparar alguns dos componentes para aumentar a eficiência.
4. Obtenção dos benefícios!
Aproveitar Big Data e a cloud para gerir os edifícios é uma grande oportunidade para as pequenas e médias empresas reduzirem os custos operacionais. Além disso, uma única interface baseada na cloud e sistema de recolha de dados garantem uma recuperação rápida e cumprem com os padrões de eficiência energética.
Detetam-se ineficiências, o desperdício é reduzido, a manutenção do local é otimizada de forma programada e baseada nas necessidades com uma redução das contas de energia e custos de manutenção até 20%.
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