Revista o electricista

cálculo da corrente de curto-circuito

A iluminação de segurança e a categoria dos estabelecimentos recebendo público (ERP) – 2.ª Parte

Neste artigo (2ª parte) será abordado o cálculo da corrente de curto-circuito no final da canalização, a sua proteção…

Neste artigo sobre a iluminação de segurança (2ª parte) será abordado o cálculo da corrente de curto-circuito no final da canalização, a sua proteção, a corrente de curto-circuito presumida, assim como o dimensionamento do poder de corte (Pc) do dispositivo de proteção.

Detreminação da corrente de curto-circuito presumida(ICS), poder de corte do dispositivo de proteção (PC) e dimensionamento do dispositivo de proteção

Para o correto dimensionamento do dispositivo de proteção necessitamos de calcular a corrente de defeito ou, mais propriamente, a corrente de curto-circuito presumida (Ics) no ponto da instalação do dispositivo.

No momento de uma falta de escoamento para a terra, o valor da corrente de curto-circuito presumida (Ics) depende, basicamente, da impedância existente entre a fonte de alimentação e o ponto onde vamos instalar o dispositivo de proteção. Apresenta-se o seguinte circuito:

Diagrama unifilar

Diagrama unifilar

Este procedimento simplificado de cálculo dirige o técnico para um resultado excessivo (mais seguro) mas com uma boa aproximação para valores de Ics nos pontos referenciados das instalações de utilização.

Neste método foram consideradas as seguintes hipóteses:

  • a. Desprezar-se o valor da impedância do sistema de energia a montante do transformador; Em cálculos de maior precisão (projetos industriais, entre outros) a empresa distribuidora fornece a capacidade de rutura em kA, ou a potência de curto-circuito simétrico do sistema, em MVA, no ponto de entrega;
  • b. Desprezar-se também a impedância do circuito de Média Tensão para alimentação do transformador do consumidor (quando este existir);
  • c. Desprezar-se as impedâncias internas dos dispositivos de proteção e comando;
  • d. Considerar-se o curto-circuito direto, desprezando-se a resistência de contacto;
  • e. Considerar-se o curto-circuito trifásico simétrico que é o mais desfavorável;
  • f. Desprezar-se a contribuição de motores ou geradores em funcionamento aquando da falta de escoamento para a terra.

Hilário Dias Nogueira
com o patrocínio de IXUS, Formação e Consultadoria, Lda

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