As alterações climáticas e o futuro do planeta
I Capítulo – Parte 1
A procura constante de soluções alternativas para superar as condições cada vez mais exigentes da qualidade de vida das civilizações está a impor uma reorientação e extremo equilíbrio no sentido de se manter a continuidade da existência humana e todo ecossistema do nosso planeta. Perante esta situação pretendo com este artigo fazer uma retrospetiva e abordagem que julgo necessária para relembrar o enfoque das fontes de energia e tecnologias convencionais e alternativas, da produção de energia no nosso país.
Sendo assim, de uma maneira aligeirada mas com a finalidade de poder focar um tema que no anterior artigo foi abordado, passarei a relembrar o que já fiz numa publicação da minha autoria “Manual das energias renováveis – O futuro do planeta” – quais as fontes de energia, sua geração, perdas inerentes e forma de a transformar para serem utilizadas no sistema de rede de corrente alternada de distribuição, adotado nas redes elétricas de distribuição do espaço da União Europeia:
Fontes convencionais
São fontes formada por um processo geológico que necessita de muitos milhões de anos. Este processo é mais demorado na sua formação que no seu consumo e desta diferença de formação é que advém a razão de não serem consideradas renováveis.
Biomassa – São fontes de energia, cuja sua formação supera o consumo e além de ser de baixo custo, as emissões tóxicas não são consideradas muito agressivas e é considerada de origem renovável.
Existem pelo menos três a considerar:
- Sólida – resíduos florestais;
- Biogás – proveniente de tratamento de efluentes agropecuários, lamas de estações de lixo doméstico;
- Etanol – produzido por fermentação de biomassa (processo idêntico à fermentação alcoólica da cerveja).
A fermentação produz um gás sintético que evolui para o Metanol, utilizado na indústria como solvente. Combinado com a gasolina é bastante utilizado nos meios de transporte principalmente nos Estados Unidos.
Esta fonte energética, entre preço/competitividade é pouco rentável comparando-a com outras que são bastante poluentes, mas ainda contribui com cerca de 40% de emissão de dióxido de carbono para a atmosfera, sendo o Brasil dos países que mais a consomem para uso doméstico e industrial.
A Alemanha, França e Áustria são consumidores em grande escala comparando-o com qualquer outro combustível, prevendo-se que atualmente o seu consumo seja cerca de 13% do total consumido mundialmente.
Assim, cabe à sociedade e aos governos encontrar uma maneira equilibrada de aumentar o uso de Bioenergia, mas sem causar grandes impactos negativos no meio ambiente e sem afetar a produção de alimentos que ainda é bem patente em várias partes do nosso planeta.
Hilário Dias Nogueira
com o patrocínio de IXUS, Formação e Consultadoria, Lda
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