O fator de potência em corrente alternada é a razão entre a potência ativa, que o distribuidor de energia fornece à instalação do consumidor e a potência necessária para produzir trabalho.
- S (Potência aparente) – é a potência total fornecida a um circuito pelo sistema de produção e/ou distribuidor de energia.
- P (Potência ativa) – é a potência necessária para produzir trabalho.
- Q (potência reativa) – é a potência que não produz trabalho, mas é necessária para fazer funcionar determinados equipamentos tais como por exemplo:
- Balastros para circuitos de iluminação de lâmpadas fluorescentes (já quase sem uso);
- Motores;
- Transformadores.
O fator de potência é a designação dada à razão entre a potência ativa (P) e a potência total fornecida à instalação – potência aparente (S).
Este valor que pode variar entre 0 e 1, indica o desfasamento (ângulo φ) entre a tensão e a intensidade.
Da relação de energia que pode ser representada por um triângulo retângulo, poderemos obter pelo teorema de Pitágoras a seguinte fórmula:
Assim como, algumas fórmulas da trigonometria, assunto que poderá ser abordado em futuro artigo de estudo:
Do exposto podemos afirmar que se:
S for igual a P (S=P) o Q é igual 0, no circuito apenas haverá carga resistiva.
Embora este assunto já tenha sido teoricamente abordado, achei por bem, perante determinadas influências Publicitárias falaciosas, tornar novamente a esclarecer e desenvolvê-lo, mas agora de outra forma e com um exemplo prático para que o técnico possa rapidamente esclarecer equívocos e também analisar ou até demonstrar a verdadeira razão da aplicação ou não, do melhoramento do fator de potência, numa instalação doméstica em que a maioria dos equipamentos são puramente resistivos e os que consomem também energia reativa não produzem qualquer prejuízo em termos de pagamento para o consumidor, uma vez que o fornecedor apenas lhe debita a energia ativa medida no contador (W=U x I x T).
Hilário Dias Nogueira
com o patrocínio de IXUS, Formação e Consultadoria, Lda
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