Introdução
Com o presente artigo inauguramos uma nova fase da nossa recente colaboração com a revista “o electricista”, na qual pretendemos trazer a partilha de experiências anteriores dos nossos associados na execução de projectos que se relacionem com os temas do dossier de cada edição da revista. Iremos fazê-lo a partir de um modelo de entrevista moderada pelo João Rodrigues (Diretor Executivo da APIEE) que, em jeito de conversa informal, irá promover a partilha de experiência de terreno resultante de projetos realizados pelos associados da APIEE.
Com esta nova abordagem, iremos trazer para estes artigos a experiência do terreno vista pelos olhos do instalador, que na APIEE consideramos que deve ser feita sempre com a perspetiva de servir bem os clientes, o que, no nosso entender, só é possível garantir quando toda a cadeia de fornecimento se alinha e coopera de forma permanente. Naturalmente que, por força dessa abordagem prática, procuraremos trazer à discussão a identificação das principais tendências que marcam a atualidade, bem como as principais dificuldades enfrentadas na execução dos respetivos projetos.
A partir da APIEE desejamos que esta abordagem seja apelativa para os leitores da revista “o electricista”, pelo que agradeço ao Rui Leal, Head of Sales Smart Infrastructure Siemens Portugal, e ao José Buco, Administrador na CANAS – Engenharia e Construção SA, a sua participação neste artigo.
Em jeito de introdução, comentamos que, tendo a edição 89 da revista, por mote, o tema “Transformadores e grupos eletrogéneos”, equipamentos tipicamente aplicados em soluções de distribuição de energia, como é o caso dos transformadores, ou em instalações onde a continuidade do abastecimento de energia é um fator determinante, como é o caso dos grupos eletrogéneos, procurámos realizar esta conversa com base em projetos com essas mesmas características.
Começo, então, por pedir a cada um dos participantes que faça uma breve apresentação da sua empresa, em dimensão, principais áreas de atuação e que nos deixe uma nota do que a diferencia no mercado.
Rui Leal, Siemens (RL): A Siemens é uma empresa de tecnologia presente em Portugal há cerca de 120 anos e no mundo há mais de 175 anos. Em Portugal, tem mais de 4000 colaboradores distribuídos por áreas e setores de atividade tão distintos como sejam a Indústria, as Infraestruturas, a Saúde, os Sistemas Logísticos e a Mobilidade, incluindo ainda Hubs Tecnológicos, Corporativos e Centros de Competência servindo Portugal e o mundo. Temos escritórios em Alfragide (sede) e Freixieiro e uma fábrica de soluções de carregamento para veículos elétricos em Corroios.
Promovemos a igualdade, a inclusão e diversidade, com uma média de idades inferior a 38 anos, quase 80% dos colaboradores com grau universitário, 40% de mulheres em funções de gestão e 20% dos colaboradores são estrangeiros de 70 nacionalidades. Temos como prioridades inerentes às nossas atividades as pessoas, os clientes, a sociedade, a empresa e os seus acionistas.
José Buco, CANAS (JB): A CANAS Engenharia e Construção, S.A. foi constituída no ano de 1980, sob a denominação de J. Canas & Irmão, Lda. e encontra-se sediada no centro geográfico de Portugal, mais precisamente no concelho da Figueira da Foz, mas tem instalações distribuídas de Norte a Sul do País para apoio às suas atividades.
É uma empresa sólida, com vasta experiência numa execução competente, rigorosa e íntegra, estrategicamente orientada para o desenvolvimento integrado de atividades, no contexto de um grupo de empresas de cariz familiar: o Grupo CANAS SGPS, S.A.. Opera em função das exigências e dos ritmos impostos pelos mercados e dedica-se, atualmente, à prestação global de serviços, acompanhando as diversas áreas das empreitadas, desde a fase da conceção do projeto até à sua execução.
A CANAS Engenharia e Construção, S.A. vive para satisfazer as necessidades dos seus clientes, procurando novos desafios e investindo continuamente em novas áreas de atividade/negócio. Encontra-se preparada para prestar serviços de gestão e manutenção do empreendimento final. Tem adotado, nos últimos anos, de uma forma sustentável e resiliente, a postura de um empreiteiro geral e internacional, que trabalha maioritariamente para clientes de renome, em projetos exigentes e de referência.
João Rodrigues, APIEE (JR): Peço-vos agora que partilhem com os nossos leitores a vossa experiência em projetos anteriores, onde os equipamentos que são o mote da atual edição da revista tenham um papel fundamental no respetivo projeto.
Rui Leal: O posicionamento estratégico da Siemens procura alinhar-se com a sustentabilidade, a transição energética e a digitalização como motor e acelerador do impacto na sociedade e nas organizações.
Com este enquadramento damos prioridade ao estabelecimento de parcerias estratégicas e tecnológicas para uma maior e mais extensa penetração no mercado. Neste particular temos vindo a divulgar e promover uma plataforma digital de negócio, o Siemens X-Celerator, que se apoia num portefólio completo e sustentável, da Siemens e dos seus parceiros, num ecossistema de parceiros competente e alargado e num marketplace estruturado e competitivo onde todos, Siemens e parceiros, interagem de forma articulada na procura e na oferta de soluções para os mais variados mercados verticais.
Como é reconhecido, já participámos em muitos projetos em que os equipamentos e soluções para a distribuição de energia são essenciais para as infraestruturas onde vão ser integrados. Do acesso e interligação à rede de Transporte ou Distribuição, passando pela transformação dos níveis de tensão a utilizar, até à alimentação de equipamentos finais consumidores de energia, a Siemens possui um portefólio de equipamentos, soluções e competências, que nos colocam como um dos mais fortes participantes e atores nos mercados das infraestruturas elétricas e eletromecânicas.
José Buco
Administrador na Canas – Engenharia e Construção, SA
Rui Leal
Head of Sales Smart Infrastructure Siemens Portugal
João Rodrigues
Diretor Executivo da APIEE
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