O investimento em contadores inteligentes por si só não é suficiente para que as empresas elétricas consigam identificar e eliminar as perdas de eficiência. Por isso, ferramentas analíticas que integrem dados da rede e informação dos contadores inteligentes, a par de uma gestão robusta da performance, são fundamentais para gerir perdas técnicas e não técnicas de energia.
Atualmente, as empresas elétricas absorvem mais de 200 mil milhões de euros por ano em furtos e perdas de eficiência, enquanto cerca de 8% da capacidade de produção é desperdiçada. Assim, além de serem desperdiçados recursos valiosos, esta ineficiência resulta na libertação desnecessária de uma elevada quantidade de CO2 para a atmosfera. Perante estes dados, é possível compreender como o controlo destas perdas permite às empresas elétricas protegerem as suas receitas, garantirem a segurança dos seus colaboradores, reduzirem os custos operacionais, aumentar a conformidade legal e melhorar a eficiência energética.
Para começar a resolver este problema, muitas empresas elétricas têm investido em contadores inteligentes – um passo importante para conseguir reunir os dados que permitem melhorar as operações. No entanto, em muitos casos, os benefícios desta infraestrutura inteligente não são suficientemente aproveitados.
Os dados dos contadores encontram-se na extremidade da rede, porém, para obter uma visão completa da mesma, é essencial que as empresas elétricas reúnam igualmente dados do interior da rede – nos pontos que existem entre os seus clientes e as subestações. Combinar os dados internos com informação de uma infraestrutura de contadores inteligentes traduz-se numa imagem mais precisa e exata das condições reais da rede.
João Damas
Medium Voltage Activity Manager
Schneider Electric Portugal
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