Numa altura em que o alojamento em Portugal é uma das parangonas da comunicação social no nosso país, os números apresentados pela Deloitte na 13.ª edição do Atlas da hotelaria espelham um mercado altamente competitivo. Vejamos: só em 2017 surgiram 48 novos empreendimentos turísticos e mais de 3350 unidades de alojamento. Como se compreende, num ambiente de tanta competitividade, os custos assumem um papel fundamental na hotelaria. O iep ao efetuar serviços de due diligence na manutenção das infraestruturas hoteleiras verifica que, em média, cerca de 60% dos custos operacionais destas unidades são aplicados na manutenção.
A nossa experiência permite-nos concluir que estes custos diminuem quando há um investimento maior em manutenção preventiva, e isto acontece porque, por um lado se prolonga a vida útil dos equipamentos e infraestruturas reduzindo a despesa, e por outro porque quando as unidades hoteleiras têm uma gestão das infraestruturas eficiente, torna-se um fator com impacto direto no conforto dos clientes e influencia diretamente a satisfação dos hóspedes.
Assim, os custos em manutenção preventiva deveriam ser vistos como um investimento e não como uma despesa como tantas vezes é feito.
A época baixa é a altura certa para a realização deste tipo de manutenção. As épocas com uma menor taxa de ocupação permitem a execução de trabalhos de manutenção sem impacto no normal funcionamento dos hotéis.
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